{"id":11,"date":"2013-08-10T15:58:29","date_gmt":"2013-08-10T14:58:29","guid":{"rendered":"https:\/\/staging2.hiperatividade.com.pt\/wp\/?page_id=11"},"modified":"2023-04-19T19:30:40","modified_gmt":"2023-04-19T18:30:40","slug":"prevalencia-etiologia","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/hiperatividade.com.pt\/prevalencia-etiologia\/","title":{"rendered":"Preval\u00eancia e Etiologia"},"content":{"rendered":"\n
A preval\u00eancia da Perturba\u00e7\u00e3o de Hiperatividade\/D\u00e9fice de Aten\u00e7\u00e3o (PHDA)<\/strong> reportada por diferentes estudos tendem a variar em fun\u00e7\u00e3o do tipo de amostra (cl\u00ednica ou da popula\u00e7\u00e3o geral), do manual de diagn\u00f3stico utilizado (DSM-IV-TR, DSM-5, DSM-5-TR, CID-10, etc.), do protocolo de avalia\u00e7\u00e3o cl\u00ednica, dos pontos-de-corte utilizados, entre outros aspetos metodol\u00f3gicos. O DSM-IV-TR<\/strong> (Manual de Diagn\u00f3stico e Estat\u00edstica das Perturba\u00e7\u00f5es Mentais, 2002) estima a preval\u00eancia da PHDA numa percentagem entre os 3% e os 7% em crian\u00e7as em idade escolar<\/strong>. Na 5\u00aa edi\u00e7\u00e3o deste manual da Associa\u00e7\u00e3o Americana de Psiquiatria (DSM-5) \u00e9 referida uma preval\u00eancia de 5% das crian\u00e7as<\/strong> e 2.5% dos adultos<\/strong> com PHDA. Na sua edi\u00e7\u00e3o mais recente, a preval\u00eancia foi atualizada para 7.2% de crian\u00e7as com PHDA<\/strong> (DSM-5-TR). Resultados de diversas meta-an\u00e1lises apontam para uma preval\u00eancia entre os 5% e os 7.5%<\/strong> nos diversos pa\u00edses.<\/p>\n\n\n\n A PHDA tende a ser mais frequente nos rapazes<\/strong> do que nas raparigas, muito embora, as percentagens variem bastante em fun\u00e7\u00e3o do tipo de apresenta\u00e7\u00e3o e da idade (maior discrep\u00e2ncia na idade escolar, mas valores mais pr\u00f3ximos na idade adulta). Estudos de preval\u00eancia na fam\u00edlia confirmam a natureza heredit\u00e1ria da PHDA, sendo observadas taxas de concord\u00e2ncia mais elevadas quando uma das figuras parentais<\/strong> apresenta o diagn\u00f3stico, o mesmo se verifica nas taxas de concord\u00e2ncia entre irm\u00e3os<\/strong> e entre g\u00e9meos monozig\u00f3ticos<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n As causas da PHDA n\u00e3o s\u00e3o, ainda hoje, totalmente conhecidas, apesar de existirem evidencias sobre a exist\u00eancia de altera\u00e7\u00f5es neuroqu\u00edmicas<\/strong> (e.g., dopamina e noradrenalina), na atividade, volumetria, matura\u00e7\u00e3o e conectividade entre algumas regi\u00f5es corticais<\/strong> (c\u00f3rtex pr\u00e9-frontal, sistema l\u00edmbico, lobo parietal e cerebelo) e d\u00e9fices em diversas fun\u00e7\u00f5es neurocognitivas<\/strong> (fun\u00e7\u00f5es executivas, mem\u00f3ria de trabalho, aten\u00e7\u00e3o, etc.). A n\u00edvel gen\u00e9tico t\u00eam sido tamb\u00e9m identificados e estudados um conjunto de genes que presumivelmente se encontram associados a esta perturba\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n